Um crítico deve ser invisível

Lembro-Me muito de um capítulo muito especial de Os Simpsons, esta série cheia de personagens amarelos que não só passaram a comida, mas a sua peculiar forma criticavam todo o tipo de papéis, de situações e, sobretudo, estereótipos, se bem que para muitos esta série está cheia de clava de santiago, antes e agora, Os Simpsons eram uma boa série que criticava ideologias e não pessoas. Bem, já estou delirante com minhas análises, como sempre, no entanto, quando penso no trabalho de um crítico gastronômico ou qualquer tipo de crítico, sempre penso neste capítulo, aquele em que o Homer pegar um trabalho como o crítico de um jornal por pura sorte e ajuda de Lisa, e assim começa suas aventuras culinárias da cidade.
Se bem que, no princípio, este critico improvisado, aclamava todo o tipo de restaurantes, fazendo com que sua paixão por comida e seu grande exaltação de todos os restaurantes que visitava, se traduzisse em um resultado estranho: obesidade mórbida, em Springfield, pois, óbvio, um amante da comida ia para promover essa paixão e espírito, entre todos. Mas porque eu penso nesse capítulo, hummm, bem, quando eu comecei como crítica gastronômica no Tempo Livre, na sua seção de Blogs, também o fiz por mero acaso e, como Homero, e eu acho que a minha primeira resenha também era muito básica, muito primitiva e falta de estilo, pois ouçam, todos começam de um dia a partir do zero.
E não só lembro desse capítulo, por isso, os meus princípios, mas por muito tempo eu ia por todos os restaurantes, eventos, teatros e cinema, falando maravilhas de tudo o que via, ouvia ou comia, eu não sei, acho que nesse tempo não entendia o conceito de “crítico de alguma coisa” e eu bem devia ser o conceito oposto e com o meu trabalho deveria ser “elogiadora de tudo”, mas não foi por falta de desconhecimento, mais bem era falta de foco e não precisa que outro monte de críticos me regañara porque falava bem de tudo, mas pouco a pouco fui aprendendo a encontrar o meu ritmo e estilo para diferenciar as coisas mais básicas as mais complexas, mmmmm, ou seja, para uma crítica diferenciar as coisas que devia passar das coisas que não deveria passar, para então fazer uma crítica de confiança que me desse veracidade, uma crítica em que os outros possam confiar.
Foi, então, e com a experiência prática que descobri o trabalho de um crítico, de qualquer área, já que em minhas palavras vai credibilidade de uma experiência, nem tudo é maravilhoso, nem tudo é letalmente nefasto em um serviço. No entanto, na hora de fazer críticas, há que tentar ser objetivo entre os aspectos negativos e positivos do que se está escrevendo, mas não se pode esperar de um crítico da melhor opinião, com o passar do tempo, a opinião e a voz de um crítico se torna, não dura e implacável, mas que se torna honesto e extremamente analítica para não dizer picky eater.
Um crítico, finalmente se torna a definição da palavra e é aquela pessoa que vai criticar todos os pontos fracos de modo que este criticando, uma peça, um filme, um restaurante, um argumento. Não esperem sempre a melhor opinião de um crítico e, às vezes, se a opinião negativa de algo ou de ti, o teu restaurante de pizzas ou o que quer que seja, em vez de querer matar o crítico, deverá melhorar o seu trabalho.
Um crítico deve ser invisível

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