Tragolhes a paz

Não lhes foi passado nunca que um bom dia, uma bela manhã de fim de setembro, um dia muito bonito em sua justa temperatura ambiental, um daqueles dias em que não há nem muito calor, nem muito frio e uma corrente fresca de ar circula pelo ambiente, o sol é complacente, os passarinhos voam e cantam sem parar, coroado por um silêncio reconfortante sem telefones ou celulares tocando, sem buzinas de automóveis, sem crianças são mimados que passam pela rua. Uma majestosa manhã que se transforma, em uma tarde tranquila e bela.
Um dia perfeito para ser um com o universo e estar em paz e harmonia.
Naqueles dias em que se tem a sorte e a benção de poder acordar às 10 da manhã, com ânimo e vontade de respeitar/suportar/tolerar qualquer tipo de idiotice cândida de seus semelhantes. Quase como inspiração e com uma atitude ZEN de “te trago paz”.
Pois que paz e que a paz, trago-lhes de tudo, menos paz, hoje, apesar de o belo e o bom que esta o ajudante dia simplesmente não tenho humor para trazer paz a ninguém, de facto ando de mau humor, mmmm. Um humor bastante ácido, mmmm, mais do que ácido muito intolerante que não se aguenta nada nem a ninguém e muito menos tenho a paciência de suportar babosadas de alguém mais. Simplesmente não tenho vontade.
Sério, nunca lhe passou que você acorda com tudo a seu favor para que o dia seja perfeito, mas você simplesmente não tem vontade ou paciência vai ser mais pazguatadas alheias, aqueles dias em que você não tem humor ou tolerância para desfrutar das clava de santiago de outros, de brincadeiras mensas, de gente lenta, de regaños alheios, de chamadas intermináveis para explicar a alguém que o que fez está errado, simplesmente porque é um idiota ou não gosta de colocar a atenção para o que faz e acima de que um idiota passa tirando 35 minutos de consultoria para ajudar a explicar o seu idiotice, sério, o que acontece com as pessoas? Que não compreendem seus erros antes de retirar-lhes o tempo valioso para os outros.
E por se fosse pouco não se dêem conta de que não estou de humor para aguentar bobagens.
Simplesmente não tenho vontade de tolerar, hoje não, bom quase nunca sou tolerante, mas normalmente eu sou paciente. E apesar de que “tolerar” e “paciência” são quase sinônimos não estou sendo redundante, já que, na prática, são um tanto diferentes. Uma coisa é NÃO tolerar as idioteces ocorrências alheias e outra coisa é NÃO ter paciência para executar suas tarefas ou conviver com os outros, simplesmente faço-o, com paciência, sem tolerância, com um tom complacente pensando “porra, você é insufrible”.
Neste estado mental, estou a dois passos de dizer para a próxima pessoa que me venha com alguma coisa: Que você me vê!, Sério que você me vê.
Tragolhes a paz

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